Conjunto Musical Gilez

Os Anos Dourados foram reluzentes demais para serem esquecidos.

29.7.07

Do baú

Assim como somos apreciadores incondicionais da boa música do passado, também valorizamos outras formas de arte que já datem de algum tempo. Do fundo do bolso de um casasco guardado do quinto Gilez, Rivo Bühler Jr., surgiu essa obra ao lado realizada pelo amigo Verça durante um de nossos shows em décadas passadas.

Se você também gosta de criar, desenhar ou bricolar durante os shows da Gilez, mande sua contribuição que teremos o maior prazer em publicar. A colaboração mais bacana vai ganhar um brinde surpresa do Rodrigo, assim que ele voltar de viagem!
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22.7.07

QUARTA NO OCIDENTE


Terei jornada dupla na quarta-feira. Subirei ao palco com as minhas duas bandas, o Conjunto Musical e com Os Ascensoristas - que, na verdade, possui o justo nome de Carlo Pianta e Os Ascensoristas, já que o MESTRE Carlo Pianta é o cérebro do trio.

O repertório do conjunto vocês já conhecem. Quem abre somos nós (hehe), os Ascensoristas. Tenho definido o som do trio do Carlo como uma mistura de subsolo com cobertura. Ou seja, alguma sofisticação em canções de Cole Porter, Duke Ellington e Johnny Mercer, e alguma bizarrice em músicas do Júlio Reny, Style Council e Dexy´s Midnight Runners. Sempre espere pelo inusitado no trabalho de Carlo Pianta, que, apesar de excelente guitarrista, toca baixo com o trio. Eu fico na guitarra. A gente vem tocando há um ano no Mercatto Jazz e essa será a primeira apresentação num lugar maior, de pé.

Não esperem um show cumprido. Coisa de 50 minutos, uma hora. Depois, troco o terno preto dos Ascensoristas e coloco o smoking azul da Gilez para encerrar a noite com os velhos companheiros.

O serviço:

Carlo Pianta e os Ascensoristas
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Conjunto Musical Gilez

Quarta, dia 25
Bar Ocidente (João Telles esquina Osvaldo Aranha)
22h
R$ 10 (ingresso)
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21.7.07

A blues night with Van Morrison

Montreux, Suíça - Em uma bela cidade, tive ontem uma das melhores noites de música da vida. Quatro mestres do blues no Festival de Jazz de Montreux. Tudo começou com um show do Van Morrison, presente no repertório da Gilez com "Brown Eyed Girl", cuja letra nunca aprendi.
Ele tem uma voz muito boa, rasgada, e o repertório teve várias clássicas (a citada acima não), mas o melhor foi ver a banda de apoio. Só experientes, só jogando no atalho, todos os instrumentistas sabiam o valor de tocar poucas notas, suavemente, deixando o cantor dar a dinâmica da música. O baterista tocava baixo a ponto de no começo eu achar que algo estava estragado no som - óbvio que não, e na primeira música ele deu uma leve porrada e mostrou que era uma escolha da banda. Muito bom.

O segundo show foi Booker T. and MGs, grande e antiga banda instrumental. Com o melhor uso do órgao Hammond e com o lendário Steve Cropper na guitarra, que protagonizou o momento mais bizarro da noite quando entrou no palco para dar uma canja no show seguinte e não saiu mais - a banda seguinte se retirou e ele ficou tocando só com a guitarra e cantando por uns 10 minutos. O vídeo a seguir mostra um pedaço de Green Onions, do disco homonimo. Desculpem que não dá pra ver direito; eu ainda não tinha aprendido a usar o zoom da câmera. Mas dá pra ouvir.



A seguir, entrou o pianista Dr.John, com o show menos bom da noite. Eu tava esperando mais boogie woogie, ele trouxe uma banda de blues moderno, cheio de quebradas e suíngue, slaps e cover de Thank You For Let Me Be Myself, do Sly and Family Stone com a participação do Steve Cropper que terminou do jeito que eu já disse.

E então, às duas da manhã, abriram as cadeiras pro proletariado (eu) que já estava cansado de ficar em pé e começou o show de Solomon Burke. Soulman com centenas de quilos em um corpanzil carregado em uma cadeira de rodas, já que ele é gordo demais para andar. O show foi puro entertainment, com sucessos confirmados dele e de outros soulmen (Everybody needs somebody, Cry to me, Stand by me, Sad Song), uma banda gigante com metais e cordas, reclamação sobre o som à TimMaia e um final apoteótico, com umas 50 pessoas da platéia subindo no palco e cantando enquanto ele saía empurrado por cadeira de rodas. Musicalmente menos interessante, decididamente o mais animado.
Chorou de tão afude.
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14.7.07

Um Gilez na Europa

Pouca gente sabe, mas o atual baixista da Gilez, Marcio Cassol, antes de se render à vida fácil do rock'n'roll foi um exímio violonista clássico. Na ponte Louis Philippe, em Paris, encontrei uns ex-colegas dele do Instituto Palestrina.



(Os próximos vídeos devem estar num tamanho decente.)
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Marcio, Rodrigo, Santi


Essa é da época que eu ainda estava na banda. Tem show dia 21 com a nova formação, fiquem atentos!

Show em Igrejinha, dia 7-7-07. Foto cortesia da Fernanda.
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8.7.07

Critério

Ao fim de um show como o de hoje, no bar do Tio Remi, em Igrejinha, há pouco a dizer. Muita gente a fim de ouvir rock, ao contrário do que eu sempre pensei. A animação nos deixou mais animados, e assim sucessivamente. Espero voltar lá, quando voltar da viagem.
Os pedidos de músicas foram muito pertinentes. Mas alguns não pudemos atender, e caso quem pediu esse pedido ao lado chegue a ler isso aqui de alguma forma (a Internet é mágica), pelo menos vou explicar porque não dá.

Octopus Garden, Here comes the sun, Don't let me down e All we need is love são músicas ótimas dos Beatles, mas fora da proposta da Gilez. A gente só toca Beatles até 1966 - antes das drogas pesadas ou sintéticas, portanto. Aproveito para convidar ao show especial Beatles Antes das Drogas Pesadas, em 22 de agosto,no Dr. Jekyll.


Enfim, se quem pediu essas canções estiver lendo esta missiva, entenda : a Lei Fundamental da Gilez nos proíbe de tocá-las. O repertório só vai até 1966 e já tem 120 músicas, imagina se não tiver um critério.
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