Discos que a Gilez não toca - 3
Larry Graham é o sujeito que inventou o slap no baixo elétrico. Slap é uma técnica de puxar e bater nas cordas, fazendo o baixo soar muito percussivo. É só ouvir o Red Hot Chilli Peppers para saber o que é - o Flea é mestre no assunto.
Ele ainda por cima inventou o slap tocando na melhor banda black de todos os tempos para mim: Sly and Family Stone. Imaginem um bando de gente, todos tocam muito, têm muito suingue, e cantam juntos. Isso era a banda do Sly, cujo baixista consagrou o slap.
A introdução é só para situar o protagonista do terceiro post da série, hoje com o disco Graham Central Station (1973), o primeiro de Larry com a banda que montou depois de sair do Sly. O disco começa com uma música acapella (só vozes) dizendo coisas como "estávamos esperando tanto / queremos tocar pra vocês algumas das nossas músicas". Saudade de quando letras podiam ser só isso. Depois entra puro soul e funk numa seqüência de canções arrasadoras. Na GCS, assim como no Sly, todos cantam (e muito), juntos ou separados, mas há um clima mais moderno nos arranjos, com mais guitarra solando à funkadelic e clavicórdio garantindo o ritmo cheio de manha. Isso tudo para o baixo do Larry Graham brilhar em frases ótimas, às vezes levando toda a música para frente.
É óbvio que a escolha do Graham Central Station e não de algum disco do Sly como "Dance to the Music" é corporativa - os baixistas, sempre escanteados, promovem uns aos outros. Mas também é musical: som black da melhor estirpe.
Discos anteriores:
All things must pass - George Harrison
Indestructible - Ruben Gonzalez
Ele ainda por cima inventou o slap tocando na melhor banda black de todos os tempos para mim: Sly and Family Stone. Imaginem um bando de gente, todos tocam muito, têm muito suingue, e cantam juntos. Isso era a banda do Sly, cujo baixista consagrou o slap.
A introdução é só para situar o protagonista do terceiro post da série, hoje com o disco Graham Central Station (1973), o primeiro de Larry com a banda que montou depois de sair do Sly. O disco começa com uma música acapella (só vozes) dizendo coisas como "estávamos esperando tanto / queremos tocar pra vocês algumas das nossas músicas". Saudade de quando letras podiam ser só isso. Depois entra puro soul e funk numa seqüência de canções arrasadoras. Na GCS, assim como no Sly, todos cantam (e muito), juntos ou separados, mas há um clima mais moderno nos arranjos, com mais guitarra solando à funkadelic e clavicórdio garantindo o ritmo cheio de manha. Isso tudo para o baixo do Larry Graham brilhar em frases ótimas, às vezes levando toda a música para frente.
É óbvio que a escolha do Graham Central Station e não de algum disco do Sly como "Dance to the Music" é corporativa - os baixistas, sempre escanteados, promovem uns aos outros. Mas também é musical: som black da melhor estirpe.
Discos anteriores:
All things must pass - George Harrison
Indestructible - Ruben Gonzalez
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