Conjunto Musical Gilez

Os Anos Dourados foram reluzentes demais para serem esquecidos.

1.5.06

Ringo Drops - parte I

Sou assinante da Modern Drummer, a principal publicação sobre bateria no planeta. Recomendo a leitura aos bateristas, tanto pelos exercícios oferecidos, como pelas matérias publicadas.

Um exemplo disso está na edição brasileira de dezembro passado: "35 bateristas fazem perguntas para Ringo Starr". Como fã e baterista, me sinto na obrigação de socializar esse conteúdo. Farei isso publicando as respostas em pequenas doses e comentando o que achar pertinente.


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Pergunta de Dennis Diken (The Smithereens)

Dennis: Quais foram os seus ídolos? Existem discos ou bateristas em especial os quais você afirme serem sua grande inspiração?

Ringo: Todos que me conhecem sabem que sempre menciono o Cozy Cole. Ele gravou uns discos chamados Topsy part 1 & 2, que foram os únicos discos de bateria que cheguei a comprar. Gene Krupa é indispensável também. Costumava vê-lo em filmes da época. E Al Jackson é claro, em todos os maravilhosos discos que gravou. São estes três mas nunca comprei discos pela bateria e sim pela sonoridade como um todo. Sinto que essa é minha maneira de tocar. Toco com a música e com outros músicos. E nâo compro discos por solos de bateria. Apesar de que, até onde sei, John Bonham fez o melhor solo de que já se teve notícia. E tocou aquilo com as mãos [risos].

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Eu: Dessa influência jazzística que o Ringo teve (Cole e Krupa), eu gosto muito do que ele criava para as viradas. Podia ser acentuando as notas em uma virada na caixa (como na parte antes da estrofe de When I get home); ou fazendo as esteiras rufarem preparando a música para o refrão (Nowhere Man).
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